Cheguei de noite e não vi! Mas amanhã…

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Saída do Arneiro com mais percalços, estes rafeiros alentejanos são fera, mas o truque é ficar quieto e mandar os bichos literalmente po c#£€^ho, e eles lá entendem e vão embora, deve ser o comando deles..
Caminhos de terra aí seguimos até Nisa e os socalcos das oliveiras seguiram-nos durante uma boa parte do caminho a perfilarem encosta abaixo até ao ribeiro. Caio de paraquedas numa pequena aldeia, Veladas, primeira imagem que me capta à vista é a escola primária abandonada branca e amarela, como que a resumir um pouco do que vou encontrar mais para a frente. Toda a aldeia no mesmo pandã branco e amarelo e algumas a apodrecer, mesmo assim possui um certo encanto entre a beleza e o abandono. Seguimos para Nisa e voltam as retas infinitas. São para aí umas três ou quatro da tarde e abancamos no Café Alameda, um pastel de bacalhau e café, contacto velho amigo de Nisa e lá me informo que há uma espécie de parque de merendas onde se realiza o festival de dança Andanças, dá para acampar, há barragem e duche, que sonho, seguimos então para Póvoa e Meadas.

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O caminho ainda eram uns 11 km mas sem medo, chegamos de noite meio perdidos lá montamos a barraca, o grande Amigo Carlos Eduardo a.k.a Fisgas ainda veio jantar connosco, jantar fit outro nível, muito obrigado.

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Lá fui contente e de barriga cheia para as mantas..


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